Realizado na última quinta-feira (30/10), o 29º Congresso da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) reuniu autoridades nacionais e internacionais e executivos da área sob o tema “A Nova Ordem Mundial da Saúde”.
O encontro destacou avanços tecnológicos, parcerias inéditas, e o papel estratégico da integração entre os setores público e privado na construção de um serviço mais eficiente e acessível à população.

Autoridades no 29º Congresso da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge)
Foto: Marco Ankosqui
Entre as autoridades presentes estavam os ministros Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Wadih Damous, e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do Projeto de Lei 2338/2023, que visa regulamentar o uso da Inteligência Artificial (IA) no Brasil.
O evento reafirmou o protagonismo da saúde suplementar como agente de transformação e inovação no sistema de saúde brasileiro, consolidando o evento como um marco de diálogos que podem servir de insumos para decisões concretas e avanços institucionais em benefício da população.
Saúde na era da IA
O encerramento contou com um painel presencial com o filósofo e escritor israelense Yuval Harari, que trouxe reflexões sobre o impacto da inteligência artificial na sociedade contemporânea.
“A inteligência artificial saberá mais da saúde do que nós mesmos e saberá também dar diagnósticos muito mais precisos, por isso uma regulamentação global da IA é tão importante”. afirmou o autor.
Agora Tem Especialistas
Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha divulgou a expansão do programa “Agora Tem Especialistas”. Além de Recife, os estados do Ceará e do Pará, além do Distrito Federal, passaram a integrar essa parceria entre os sistemas público e privado.
O “Agora Tem Especialistas” é uma iniciativa do governo federal para ampliar o acesso a atendimentos especializados no Sistema Único de Saúde (SUS), reduzindo o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias.




Por meio do programa, hospitais, clínicas e unidades móveis, como carretas de saúde, são credenciados para oferecer serviços especializados por meio da rede pública. A adesão é aberta a entidades privadas e filantrópicas que não tenham dívidas com o SUS.
Fonte: conjur.com.br
