Por Redação – https://www.portalin.com.br/

O Rio de Janeiro registrou o melhor desempenho entre as regiões analisadas, com 93% de satisfação
A satisfação dos usuários de planos de saúde e odontológicos atingiu o maior patamar da última década, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O levantamento, realizado entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, mostra que 85% dos beneficiários estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus convênios — um avanço de 1 ponto percentual em relação a 2021.
De acordo com o superintendente executivo do IESS, José Cechin, o resultado indica estabilidade e leve melhora na percepção dos consumidores. “Não foi um salto expressivo, mas a avaliação não piorou — pelo contrário, apresentou avanço, o que é positivo para o setor”, afirmou.
O Rio de Janeiro registrou o melhor desempenho entre as regiões analisadas, com 93% de satisfação, alta de 6 pontos percentuais frente à última edição da pesquisa. São Paulo também apresentou melhora, passando para 82%.
Em contrapartida, houve queda em Porto Alegre (86%), Brasília (87%), Belo Horizonte (redução de 4 p.p.) e Salvador, que teve o pior resultado, com recuo de 7 p.p.
O nível de insatisfação geral foi de 14,6%, sendo 12% parcialmente satisfeitos e 2,6% pouco ou nada satisfeitos.
Principais motivos de insatisfação
Entre os desafios apontados pelos entrevistados estão a dificuldade para marcar consultas, o valor elevado das mensalidades e o tempo de espera no atendimento. Apesar disso, a nota média nacional se manteve em 4,1 de 5, reforçando a visão positiva sobre o setor.
Percepção e confiança nas operadoras
A imagem das operadoras de saúde também foi bem avaliada:
– 96% dos entrevistados consideram os planos essenciais;
– 95% afirmam que eles são indispensáveis para famílias com crianças e idosos;
– 94% dizem que o convênio traz segurança em caso de doença ou acidente;
– 92% acreditam que o atendimento é de melhor qualidade do que o público.
Além disso, 88% dos beneficiários afirmaram que recomendariam seu plano atual, o que representa um crescimento de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
O estudo ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais — entre beneficiários e não beneficiários — em oito regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. A margem de confiança é de 95%.
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